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Por Que a China Comunista Nunca Deixou de Ser uma Ameaça à Liberdade
9/1/25
Por:
Van Borh
Por trás do "milagre" econômico, a face inalterada da repressão, da perseguição religiosa e da guerra silenciosa contra o Ocidente.

O Ocidente, por décadas, comprou a narrativa de uma China que se abria para o mundo. Vimos os arranha-céus de Xangai, a pujança de sua economia, e fomos levados a crer que o pragmatismo econômico havia domesticado a velha fera do comunismo. No entanto, um debate revelador promovido pelo Epoch Times Brasil, com a participação do Dr. Peng Yaohao, um especialista no regime chinês, desnuda essa perigosa ilusão e reafirma uma verdade que conservadores alertam há tempos: um regime comunista pode trocar de pele, mas sua natureza tirânica permanece intacta.
O vídeo "O Partido Comunista Chinês após a morte de Mao" serve como um poderoso lembrete de que a liberdade e o comunismo são inimigos irreconciliáveis. A análise expõe como a transição de poder após a morte do tirano Mao Tsé-Tung não foi um passo em direção à democracia, mas uma manobra estratégica para a sobrevivência do Partido Comunista Chinês (PCC).
A Falácia do "Gato Branco, Gato Preto"
A ascensão de Deng Xiaoping e suas reformas econômicas são frequentemente citadas como prova da "modernização" chinesa. Contudo, como o Dr. Peng aponta, a famosa filosofia de Deng — "não importa se um gato é branco ou preto, ele é um bom gato desde que pegue o rato" — nunca foi sobre liberdade. O "rato" a ser pego sempre foi a prosperidade e o poder, não para o povo, mas para o Partido. A abertura econômica foi uma ferramenta, uma coleira mais longa, mas a mão que a segura continua sendo a do mesmo estado totalitário que assassinou milhões. O objetivo era claro: adotar elementos de mercado para fortalecer o regime, sem jamais abrir mão do controle absoluto sobre a vida, o pensamento e a alma do povo chinês.
O Punho de Ferro por Trás da Cortina de Bambu
Enquanto o Ocidente celebrava os novos mercados, o PCC continuava sua guerra contra seu próprio povo. O vídeo recorda os eventos que a mídia progressista tenta esquecer: o Massacre da Praça da Paz Celestial em 1989. Tanques esmagando estudantes que ousaram pedir por democracia não foi um acidente de percurso, mas a consequência lógica de uma ideologia que não tolera dissidência.
Essa brutalidade não é apenas política, mas espiritual. A perseguição a qualquer forma de fé que não se submeta ao Partido é implacável. O vídeo destaca a perseguição ao Falun Gong, descrita como "uma das maiores catástrofes de direitos humanos da China moderna", que inclui o crime hediondo da extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência. Para o comunismo, não pode haver um poder superior ao Estado; a fé em Deus é uma ameaça direta à adoração que o Partido exige para si.
O Mito do Milagre Econômico e a Guerra Silenciosa
Outro ponto crucial desmistificado é o suposto "milagre" econômico chinês. A análise argumenta que o crescimento da China não ocorreu por causa do PCC, mas apesar dele. O sucesso é atribuído "mais à iniciativa do povo chinês e à facilitação ocidental, do que à gestão do PCC". Foi a resiliência e a capacidade de trabalho de um povo oprimido, somadas ao investimento e à ingenuidade do Ocidente, que ergueram a economia chinesa, enquanto o Partido apenas parasitava essa riqueza para fortalecer seu aparato de controle e vigilância.
A recente e desastrosa política de "COVID Zero", que levou cidadãos a morrerem de fome em metrópoles como Xangai, é a prova cabal de que, para o PCC, o poder sempre será mais importante que a vida e o bem-estar da população.
Além disso, o debate toca em um ponto sensível e alarmante: o uso do tráfico de drogas como arma. O vídeo menciona o envolvimento do PCC no tráfico de fentanil como parte de uma "guerra além dos limites" ou "guerra translimites" contra o Ocidente. Enquanto nações livres lutam para proteger seus cidadãos, o regime chinês lucra com a destruição de nossas famílias e comunidades, uma tática covarde e assimétrica que expõe sua verdadeira face.
Um Chamado à Realidade
O vídeo é um documento essencial para qualquer um que busca compreender a verdadeira natureza da ameaça chinesa. Ele demonstra, com fatos e análises, que a China não é um parceiro comercial benigno, mas um império comunista com ambições globais, sustentado por propaganda, repressão e um profundo desprezo pela dignidade humana e pela liberdade.
Ignorar essa realidade é mais do que ingenuidade; é um risco existencial. É imperativo que o Ocidente, e especialmente o Brasil, desperte para o fato de que a serpente comunista, mesmo que pareça adormecida sob uma pele de prosperidade capitalista, continua letal e pronta para dar o bote. A defesa de nossos valores, nossa fé e nossa soberania começa com a coragem de chamar a tirania pelo seu nome.
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