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A Imprensa Mundial Acorda para o Ativismo Judicial no Brasil: A Vez e a Voz da Verdade
9/1/25
Por:
Van Borh
A narrativa do establishment rui: como a imprensa global, de Nova York a Paris, passou a expor o avanço do Judiciário brasileiro.

Por anos, vozes conservadoras no Brasil e no exterior vêm denunciando o que muitos consideram um perigoso avanço do ativismo judicial sobre as liberdades individuais e o devido processo legal. Ignorados pela grande mídia e rotulados como extremistas, esses alertas foram sistematicamente silenciados. Contudo, a realidade se impôs de tal forma que até mesmo os mais improváveis veículos da imprensa internacional foram forçados a admitir o óbvio: há algo de muito errado no sistema de justiça brasileiro.
Às vésperas de um julgamento crucial para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o jornal americano The New York Times, um dos pilares do establishment progressista, publicou um artigo demolidor que ecoou pelo mundo. Sob o título "Brazil’s Democratic Quandary: How to Prosecute a President" (O Dilema Democrático do Brasil: Como Processar um Presidente), a publicação expôs a escalada de poder do Supremo Tribunal Federal (STF).
O artigo aponta que, na ânsia de combater o que considerava uma "ameaça extraordinária", o tribunal "concedeu a si mesmo novos e extraordinários poderes". O texto detalha como, pela primeira vez na história, "o tribunal pôde lançar e liderar suas próprias investigações abrangentes, mesmo quando a vítima era o próprio tribunal".
A figura central dessa ofensiva, segundo o jornal, é o Ministro Alexandre de Moraes. Suas ações são descritas sem rodeios: ele "ordenou batidas policiais, censurou contas online, bloqueou redes sociais e, em alguns casos, prendeu pessoas sem julgamento". A reportagem do NYT coloca o dedo na ferida, questionando se o Brasil vive "uma reviravolta perigosa e autoritária para o Supremo" ou uma "democracia imperfeita... para combater uma ameaça autoritária". Para milhões de brasileiros que testemunharam a censura e a perseguição, a resposta é clara.
A repercussão foi imediata. Jason Miller, influente assessor de Donald Trump, não perdeu tempo e usou a própria reportagem como prova do que vinha sendo denunciado. Em sua conta no X (antigo Twitter), ele comentou:
“Até o @NYTimes está denunciando a perigosa instrumentalização do lawfare por @Alexandre & o @STF_oficial”. Miller ainda citou o trecho do artigo que descreve as ações de Moraes, como as prisões sem julgamento.
A denúncia não se limitou aos Estados Unidos. Na França, o jornal Le Figaro também voltou seus olhos para o Brasil, repercutindo não apenas as preocupações com o estado de saúde debilitado do ex-presidente Bolsonaro em prisão domiciliar, mas também a intensificação da vigilância ordenada por Moraes, que chegou ao ponto de determinar a revista de porta-malas de veículos que visitam a residência do ex-mandatário. A imagem transmitida ao mundo é a de um regime que usa o aparato estatal para oprimir um adversário político.
Enquanto a imprensa internacional começa a mapear o terreno dos abusos, figuras como o jornalista Paulo Figueiredo destacam o papel fundamental que a oposição brasileira teve em furar a bolha de desinformação. Figueiredo celebrou a cobertura, afirmando no X:
"Enquanto uns doidos que vivem em negação acham que @BolsonaroSP está 'isolado', o The New York Times e o Washington Post - dois dos mais relevantes jornais do mundo - contaram, impressionados, sua história de sucesso. Repito: Eduardo é, hoje, o político mais relevante do país."
Figueiredo se refere ao trabalho persistente do deputado Eduardo Bolsonaro, que, em fóruns internacionais e em articulação com lideranças conservadoras globais, expôs a situação brasileira. O resultado desse esforço já havia sido noticiado em 17 de julho de 2025 pelo The Washington Post no artigo "Spurred by Bolsonaro's son, Trump mulls sanctions on Brazil judges" (Estimulado pelo filho de Bolsonaro, Trump avalia sanções a juízes brasileiros).
O que assistimos é a confluência de fatos irrefutáveis com uma pressão política e midiática que não pode mais ser ignorada. O que antes era tratado como uma narrativa de nicho, agora é um dilema democrático estampado nas páginas dos jornais mais influentes do planeta. A verdade, por mais que tentem sufocá-la, sempre encontra um caminho. E para o Brasil, a esperança é que essa luz internacional ajude a restaurar o equilíbrio e a justiça que foram tão abalados.
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